O deputado federal suplente Fernando Jordão (PMDB-RJ) virou réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Por unanimidade, os ministros aceitaram hoje (14) denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) para apurar suposto esquema de compra de votos quando ele era prefeito de Angra dos Reis (RJ), posto ocupado entre 2001 e 2008.
Segundo o MPE, Jordão usou a máquina pública municipal nas eleições de 2008 para oferecer transporte marítimo gratuito a potenciais eleitores. O objetivo era impulsionar a candidatura de seu primo, Artur Otávio Scapin Jordão Costa, conhecido como Tuca, que venceu as eleições para prefeito com 52,2% dos votos.
A defesa de Jordão argumentou que a embarcação não servia para transportar eleitores e sim materiais de construção para obras executadas em Ilha Grande (RJ). Os ministros do STF não aceitaram o argumento e abriram a ação penal para apurar detalhes sobre o caso.
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Jordão assumiu vaga na Câmara dos Deputados em março do ano passado como suplente de Pedro Paulo Teixeira (PMDB-RJ), que foi escalado para chefiar a Casa Civil municipal do Rio de Janeiro.