Pressionados pela repercussão negativa, alguns partidos estão orientando seus integrantes a não assinarem o requerimento que pede urgência na votação do projeto que reajusta o salário dos parlamentares.
A proposta, uma das promessas de campanha do novo presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, pode elevar os vencimentos dos parlamentares de R$ 12.870 para R$ 21,5 mil, com base na equiparação dos vencimentos dos parlamentares aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Até agora foram contabilizadas 140 assinaturas. São necessárias 257. A grande resistência da sociedade ao projeto já apresenta reflexos na Câmara. As lideranças de pelo menos três partidos (PSDB, PPS, PDT) já fecharam questão contrária ao aumento salarial.
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Os deputados dessas siglas estão impedidos de votar favoravelmente à proposta, ficando sujeitos a punição. Os parlamentares também estão proibidos de assinar o requerimento de urgência. PT, PSB e PV também devem se posicionar contra a questão.
Pela manhã, os senadores petistas decidiram que o partido não apoiará o aumento. Caso o projeto passe pela Câmara, estará sujeito à votação posterior no Senado para vigorar.
Fonte: Terra