Por um descuido os deputados federais aprovaram na noite desta quarta-feira (22) o valor do salário mínimo para R$ 536,28. Percebido o erro, eles refizeram a votação.
A solução encontrada pelos parlamentares foi refazer a votação em bloco das emedas. Na segunda votação, elas foram rejeitadas por 318 votos contrários, 16 favoráveis e seis abstenções.
Há poucos minutos o Plenário da Câmara rejeitou em bloco, dez emendas (1 a 3 e de 16 a 23) apresentadas à Medida Provisória 248/05, que aumentou o salário mínimo de R$ 260 para R$ 300 em 1º de maio deste ano. As outras emendas, de 4 a 22, haviam sido rejeitadas na sessão de ontem (22). Ainda resta analisar os destaques para votação em separado (DVS) para as emendas de número 16, 21 e 24.
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O primeiro vice-presidente da Câmara, deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), atribuiu o descuido a um "mal-entendido" entre a Mesa Diretora da Casa e os líderes dos partidos. "Alguns deputados não prestam atenção no que está sendo votado. Na realidade, aprovaram pacote de emendas em bloco e essas emendas elevam o salário a mais de R$ 500 – valor que ninguém em sã consciência poderia aprovar. Pode até ser justo, mas é absolutamente impossível, na prática. Nós não temos culpa se as lideranças partidárias não esclarecem o que está sendo votado. E votação dessa gravidade também merece, por parte da Mesa, mais ponderação para que as pessoas saibam o que estão votando", defendeu.
Fonte: Abr e Agência Câmara