O diretor de Participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho, deixou a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) na noite de sábado (12), após o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) acatar pedido de habeas corpus do advogado dele, Miguel Sali El-Kadri, impetrado no órgão na tarde de ontem. A decisão foi acatada durante plantão do TJ.
Carvalho foi preso pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 1º de maio, acusado de participar diretamente da suposta oferta de propina ao vereador Amauri Cardoso (PSDB), em troca do voto contrário dele à abertura da chamada Comissão Processante da Centronic.
O diretor da Sercomtel, o ex-secretário municipal de Governo, Marco Antonio Cito, o chefe de gabinete do prefeito Barbosa Neto, Rogério Lopes Ortega, e o empresário Ludovico Bonato, foram indiciados por formação de quadrilha e corrupção ativa pela tentativa de assédio ao parlamentar tucano. Os outros três continuam presos.
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No pedido de soltura, o advogado de Carvalho argumentou que o cliente não apresenta nenhum perigo ao processo e às testemunhas e que o diretor da Sercomtel não possui antecedentes criminais.
No início da semana, Alysson de Carvalho foi levado da PEL 2 para o Hospital do Coração de Londrina, com o quadro de hemorragia digestiva. Ele passou a semana internado e, na sexta-feira (11), retornou à penitenciária, onde ficou por mais um dia até ser liberado na noite de sábado. O diretor da Sercomtel seguiu direto para a casa de familiares após deixar a prisão.