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Corrupção

Eleição mostra que o "rouba, mas faz" é aceito

Simone Albieri - Bonde
02 out 2006 às 15:44

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Acusações atingiam cerca de 20% dos candidatos a deputado - AP/BBC Brasil
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O escândalo do dossiê pode ter prejudicado a votação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas os resultados gerais das eleições de domingo indicam que a mentalidade do "rouba, mas faz" ainda tem uma forte aceitação no eleitorado brasileiro. Avaliação mostra que quase 20% de todos os candidatos a deputados federais eram acusados de corrupção e nem por isso foram punidos nas urnas.

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, por exemplo, foi afastado da Presidência em 1992 após um escândalo de corrupção e foi eleito neste domingo ao Senado por Alagoas. O ex-governador Paulo Maluf, que esteve preso no ano passado acusado de lavagem de dinheiro e corrupção, também foi eleito deputado federal com a maior votação individual do país.

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Para os estudiosos sobre o assunto, o combate à corrupção é essencial para permitir o combate aos demais problemas que países como o Brasil enfrentam, como a pobreza, a violência e a falta de empregos.

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>> Leia a reportagem completa no BBC Brasil.


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