A conquista do eleitor pode ser uma tarefa difícil principalmente para aquele candidato cujo discurso está na contramão das reais necessidades do paranaense. O alerta é do consultor político Bruno Lopes. De acordo com ele, os eleitores estão mais críticos e exigentes. Não querem saber de promessas. Querem explicações técnicas sobre como viabilizar financeiramente os projetos apresentados. ''As promessas precisam ser realizáveis. Isso vai diferenciar o eleitor neste ano. Ele vai ouvir tudo, analisar e decidir no último momento.''
Lopes explica que o candidato que fizer denúncias sobre outros será ouvido atentamente. Mas não terá garantido qualquer voto. ''O povo quer informação, por isso vai ouvir as denúncias. Mas vai votar em quem der as soluções.'' Os debates e os horários eleitorais gratuitos deverão ter audiência recorde, na sua avaliação.
Os candidatos não estão se furtando às discussões e à apresentação de propostas. Os principais concorrentes ao governo do Paraná, por exemplo, apontam como solução para o crescimento econômico e social o desenvolvimento de políticas radicais para geração de empregos e implementação de agroindústrias. Mesmo o candidato apoiado pelo governador Jaime Lerner (PFL), Beto Richa (PSDB), faz críticas profundas à atual administração, principalmente na área de segurança.
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