O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) usou o Facebook na sexta-feira (14) para falar sobre o trabalho de "desburocratização e otimização" de processos em análise pela Secretaria Municipal de Obras e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul).
Na rede social, o chefe do Executivo garantiu que, em 45 dias, o município emitiu nove termos de compromisso para empreendimentos com interesse de se instalar ou já instalados na cidade. De acordo com ele, nenhum termo do tipo foi assinado em 2011 e apenas cinco foram emitidos nos últimos dois anos (um em 2012 e quatro em 2013). "Para quem não sabe, esses termos de compromisso são assinados após a aprovação dos tão falados EIVs (Estudos de Impacto de Vizinhança)", explicou. Ou seja, o termo só sai depois da emissão e regularização do EIV.
Na avaliação do prefeito, o poder público conseguiu otimizar alguns processos e "estebelecer rotinas". "Muito o que fazer ainda em termos de desburocratização e otimização dos processos, mas a largada já foi dada", garantiu.
Leia mais:
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026
Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que transforma Detran em autarquia
Plano de precatórios garante economia milionária para Londrina
A publicação de Kireeff no Facebook vem de encontro às discussões deflagradas na Câmara Municipal de Londrina sobre os problemas de emissão de alvarás e Habite-se para estabelecimentos da cidade. O vereador Jamil Janene (PP) apresentou proposta de criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar a situação dos empreendimentos do Complexo Marco Zero (Boulevard Londrina Shopping, Leroy Merlin e Hotel Ibis).
O vereador Roberto Fu (PDT) sugeriu em emenda a possibilidade de ampliar a investigação para todos os empreendimentos da cidade.
Janene se reuniu com a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) na sexta e anunciou, após o encontro, que deve retirar o pedido de abertura de CEI da pauta do Legislativo por pelo menos 90 dias para que os próprios empresários apurem a situação.