Perto de completar 100 dias de gestão, o prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD), é aprovado por sete em cada dez londrinenses. É o que mostra a pesquisa Instituto Multicultural/FOLHA/Paiquerê 91,7 divulgada nesta sexta-feira (4), sendo o primeiro levantamento para avaliar a nova administração municipal. Foram realizadas 675 entrevistas em todas as regiões urbanas e rurais da cidade entre os dias 29 e 31 de março. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 3% para mais ou para menos.
Questionados se aprovam a gestão de Tiago Amaral, 70,5% dos entrevistados disseram que sim. 11,5% desaprovam e outros 18% não souberam responder. A maioria (68%) das pessoas ouvidas também diz confiar no trabalho do prefeito, ante 15% que não confiam e 17% que não souberam responder.
"Temos como experiência de gestões anteriores que esse índice [alto de aprovação, 70,5%] tem muito reflexo ainda do resultado das eleições. Mas mesmo assim é um índice significativo", afirma o professor Edmilson Leite, diretor do Instituto Multicultural. Para ele, o desafio de Amaral é manter esse índice de aprovação nos próximos meses.
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A pesquisa perguntou se, para os entrevistados, o prefeito está conseguindo tirar suas propostas de campanha do papel. 50,6% responderam que sim, como esperavam, ao passo que 13,4% responderam que não, concretizando "menos do que esperavam". 9,9% disseram estar muito insatisfeitos com o prefeito e 7% entendem que ele está colocando em prática "mais do que esperavam". Os que não souberam responder são 19,2%.
FOCO DA GESTÃO
Na avaliação das áreas que a prefeitura está deixando a desejar, cada entrevistado pôde escolher até três opções. A saúde aparece em primeiro lugar, citada por 67% dos londrinenses. Na sequência estão limpeza e coleta de lixo (34%), geração de emprego (26,5%), atendimento à população em situação de rua (19,5%), segurança e criminalidade (18%), escolas e creches (17,5%), trânsito (15%), transporte coletivo (14,5%), asfalto e buracos (14%), estradas rurais (10,5%), manutenção de parques e praças (10%), moradia e habitação (6%), assistência e serviço social (5%), cultura e esportes (4%) e transparência (3%). 6,5% não souberam responder.
Quando perguntados sobre qual deve ser a prioridade da Prefeitura nos próximos meses, 40,5% dos entrevistados dizem que é a saúde. População em situação de rua (10,5%), limpeza e coleta de lixo (10%), segurança e criminalidade (9,5%), geração de emprego (7%), escolas e creches (5,5%), estradas rurais (4,5%), trânsito (3%), manutenção de parques e praças (2%), asfalto e buracos (1,5%), transporte coletivo (1,5%), assistência social (1%), moradia e habitação (1%), cultura e esportes (0,5%) e transparência (0,5%) também foram citadas. 1,5% não soube responder.
À exceção do centro, que elencou o atendimento à população em situação de rua como prioridade (42,5%), todas as regiões citam da necessidade de dar foco à melhoria da saúde. Na zona rural, os entrevistados querem melhores estradas.
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