O 1º secretário do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), lê, em plenário, nesta terça-feira (19), a comunicação sobre o recebimento da autorização da Câmara dos Deputados para que os senadores iniciem a análise da admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou também a criação da comissão especial que vai analisar o processo no Senado.
A comunicação deverá ser publicada no Diário do Senado de quarta-feira (20) e a expectativa é que os líderes partidários façam a indicação dos 21 membros da comissão até a sexta-feira (22) à noite. Com isso, o colegiado deverá ser instalado na segunda ou terça-feira da próxima semana.
Depois de instalada a comissão especial e eleitos o presidente e relator, o colegiado deverá apresentar, em até dez dias úteis, um parecer sobre a admissibilidade do impeachment que será levado ao plenário. Se o relatório for pela continuidade do processo e for aprovado pela maioria simples dos senadores, a presidenta será imediatamente afastada do cargo pelo prazo de até 180 dias. podendo continuar morando no Palácio da Alvorada.
Leia mais:
Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia
Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
Previsto no Lote 4, Contorno Leste deve ficar para depois de 2030
A partir daí, o processo retornará para a comissão especial, que vai analisar se a presidenta Dilma cometeu crime de responsabilidade e se deve ter o mandato definitivamente cassado. Após o afastamento da presidenta, o Senado não tem prazo para concluir os trabalhos de instrução e julgamento do impeachment.