Em reunião que durou apenas três minutos e por aclamação, o Diretório Nacional do PMDB decidiu deixar, na tarde desta terça-feira (29), a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff.
A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice-presidente da República.
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O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Participaram da reunião mais de 100 membros do Diretório Nacional do PMDB.
Segundo informações da Agência Estado, durante o encontro do diretório nacional, na Câmara dos Deputados, estavam presentes vários caciques do partido, incluindo o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acatou o pedido de impeachment contra Dilma, avaliado por uma comissão de parlamentares. No entanto, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não participaram da reunião.
O primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), leu a moção do peemedebista baiano Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Integração Nacional, e informou que havia um entendimento que ela fosse aprovada por aclamação e simbólica, o que ocorreu em seguida.
Após a comemoração dos presentes, um grupo gritou, em coro, "Brasil, pra frente, Temer presidente" e Jucá emendou. "A partir de hoje, nessa reunião histórica, o PMDB se retira da base e ninguém no País está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB".
Juca encerrou o encontro com um "Viva o Brasil" e membros do partido ainda tiveram tempo para entoar um "Fora PT". (com informações da Agência Estado)
Matéria atualizada às 16h57.