A Tâmara Serviços Técnicos Ltda, de Maringá, está pedindo a liberação dos bens da empresa tornados indisponíveis pela Justiça de Londrina em novembro do ano passado. A empresa, envolvida nas denúncias de corrupção da Prefeitura de Londrina, está oferecendo em troca duplicatas que teria para receber da Autarquia Municipal do Ambiente (AMA) e da extinta Companhia Municipal de Urbanização. Nestas autarquias aconteceram a maior parte das licitações fraudulentas para desvio de recursos públicos. O Ministério Público (MP) protocolou parecer contrário no dia 8.
Os bens da empresa foram colocados em indisponibilidade pelo juiz da 5ª Vara Cível, Alberto Júnior Veloso, na medida cautelar proposta pelo MP. A sentença do juiz inclui ainda a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico, e atinge 23 pessoas e sete empresas.
Na petição enviada à Justiça de Londrina, a Tâmara afirma que existe uma diferença de contrato referente a confecção das planilhas em outubro, novembro e dezembro de 1998 e que foi calculada em R$ 332 mil. Os representantes da empresa afirmam ainda que os serviços prestados em março, abril e maio de 1999 (totalizando R$ 231 mil), não foram pagos pelo município.
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A Tâmara ainda justifica que possui R$ 508 mil para receber da extinta Comurb. Entre os bens que a empresa tenta liberar, estão um terreno em Maringá, outro em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), um caminhão, nove motocicletas e cinco automóveis Fiat uno.
O secretário de Fazenda de Londrina, Paulo Bernardo, informou que não tem conhecimento sobre a dívida reclamada.
""Leia mais em reportagem de Lino Ramos, na Folha do Paraná/Folha de londrina deste domingo.