As principais entidades da sociedade civil organizada londrinense se manifestaram, oficialmente, pela primeira vez após a investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que culminou na prisão de aliados do prefeito Barbosa Neto (PDT). Eles foram indiciados por corrupção e formação de quadrilha devido ao oferecimento de propina ao vereador Amauri Cardoso (PSDB) em troca de voto contra a abertura da CP da Centronic.
Segundo nota enviada à imprensa com o título "Em busca da verdade", o Ministério Público local tem encaminhado diversos processos ao Judiciário. No entanto, o manifesto lembra que "muitos tramitam há mais de uma década, sem que a verdade venha à tona pelas mãos da Justiça." A nota é assinada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Sociedade Rural do Paraná (SRP) e Associal Comercial e Industrial de Londrina (Acil).
O manifesto afirma que Londrina não pode mais viver "refém dos escândalos na vida pública" e que a cidade precisa passar por um "choque de transparência", além de associar o nome do município ao desenvolvimento, ao respeito pelas leis e à cidadania.
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"Não é possível conviver com tanta instabilidade. É essencial que os poderes constituídos deem uma resposta rápida diante dos problemas que o município vem enfrentando", exige as entidades.
Por meio do manifesto, os representantes da sociedade civil organizada ainda cobram por melhorias na estrutura do Judiciário local "para que as respostas a todos esses processos sejam mais rápidas e precisas."