Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Traições

Governo 'congela' cargos de aliados que votaram contra ajuste fiscal

Agência Estado
08 mai 2015 às 08:17
- Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Com o mapa de votação em mãos, integrantes da cúpula do governo e lideranças do PT vão tratar de forma distinta as traições e ausências ocorridas no plenário da Câmara na discussão da Medida Provisória 665. Partidos como o PDT, que se aliou a parte da oposição e votou integralmente contra a proposta, terão como represália o represamento das indicações dos cargos do segundo e terceiro escalões do governo federal.

Na legenda do ex-ministro Carlos Lupi - que recentemente foi flagrado dizendo que os petistas "exageraram no roubo" -, todos os 19 integrantes da bancada votaram contra a MP que integra o pacote de ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff. Atualmente, o PDT ocupa o Ministério do Trabalho, comandado por Manoel Dias.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo integrantes da cúpula do governo, a lista de demandas por espaço dos pedetistas, agora, "vai para o final da fila". "A base ficou muito incomodada", afirmou o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).

Leia mais:

Imagem de destaque
Possibilidade de ficar para 2025

Lentidão marca análise e votação das Leis do Plano Diretor de Londrina

Imagem de destaque
Fique ligado

Veja o que você precisa saber no dia das eleições

Imagem de destaque
Eleições 2024

Presidente do Tribunal Eleitoral do Paraná vem a Londrina para treinamento de mesários PCDs

Imagem de destaque
Entenda

Moraes determina transferência de R$ 18 mi bloqueados de X e Starlink para conta da União


Outro aliado que deve ter cargos "congelados" é o PP. Dos 39 parlamentares que votaram, 18 disseram não à MP do ajuste fiscal. O PP ocupa hoje o Ministério da Integração Nacional.

Publicidade


Sob pressão do Planalto e intervenção do PMDB, o PT, por sua vez, não deverá punir representantes do partido que votaram contra a MP. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o episódio para criticar o aliado. "Alguns fugiram ontem (quarta-feira) e fugiram hoje (quinta) de novo. Tem um grupo de nove, dez, que não compareceu para votar", disse. O PT deu 54 votos a favor, um contra e teve nove ausências.


Em 2003, o PT expulsou quatro parlamentares que se recusaram a apoiar a reforma da Previdência do governo Lula. "Não haverá punição. O fechamento de questão foi mais um gesto político da bancada para poder assegurar a votação da MP", disse Paulo Teixeira (PT-SP), integrante da Executiva Nacional.


Oposição

O presidente da Câmara atribuiu à oposição a vitória do governo. Votaram favoravelmente deputados do DEM, PV e PSB. "Os votos das oposições foram fundamentais para a aprovação da MP 665", disse. Cunha afirmou ainda que, com a "evasão" de nove dos 64 deputados petistas na votação, o PT cumpriu "80% do acordo" feito com o PMDB. "Uma parte dos petistas fugiu do plenário para não votar e ficar mal com seus eleitores. O PMDB queria que o PT assumisse a defesa do ajuste. Eles assumiram, mas não entregaram todos os votos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade