O Estado do Paraná conseguiu uma redução média de 19,46% em custeio nas várias secretarias de governo, o que representa uma economia de R$ 70 milhões durante o ano. Os valores foram apresentados hoje pelo governador Beto Richa (PSDB), após reunião com o secretariado. A determinação de Richa, tão logo assumiu o governo, era que os secretários obtivessem pelo menos 15% de economia. "É um exemplo de medida austera", disse o governador. "O importante é que tenhamos as contas equilibradas para que a gente consiga avançar".
Richa comemorou também a atração de investimentos pelo Estado, que contou com o programa Paraná Competitivo, lançado no início do ano. Por ele, houve ampliação de incentivos fiscais. Segundo o governador, os investimentos confirmados chegam próximos a R$ 9 bilhões. Outros R$ 15 bilhões estão em negociação. Um protocolo com a Votorantim, que pretende investir R$ 650 milhões na ampliação das atividades em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, estava previsto para ser assinado hoje.
Na quarta-feira, a Spaipa, fabricante da Coca-Cola, deve anunciar R$ 150 milhões para ampliação em Maringá e, na semana que vem, a Ambev deve confirmar nova unidade na região de Curitiba. "Com a estabilidade política e segurança jurídica muitos investimentos estão acontecendo", destacou o governador. Na reunião, a Secretaria da Fazenda disse que houve uma melhora de cerca de 15% nas receitas próprias do Estado.
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Entre as parcerias com o governo federal destacadas por Richa está a concretizada com o Ministério da Justiça para a construção de novos presídios. No total, o Estado deve investir R$ 160 milhões. O governador disse que assumiu o Estado com taxa de 32 homicídios por 100 mil habitantes. "Não tem milagre que mude isso da noite para o dia", salientou. A informação é de que houve uma redução em 10% nessa taxa para o Estado, com um resultado melhor em Curitiba e região metropolitana, onde o índice teria se reduzido em 33%. Richa destacou ter contratado dois mil policiais militares e 695 policiais civis.