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Lançado projeto

Governo investirá R$ 28 mi no Centro Cívico

Redação - Folha de Londrina
28 ago 2003 às 19:47

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O governo do Estado deve investir aproximadamente R$ 28 milhões na revitalização do Centro Cívico, onde estão instalados o Palácio Iguaçu e outros setores da administração pública e do Poder Judiciário. O Plano de Revitalização foi lançado nesta quinta-feira pelo governador Roberto Requião (PMDB).

O projeto pretende resgatar a proposta original, elaborada pelo escritório de paisagismo Roberto Burle Max, na década de 60, durante a gestão de Bento Munhoz da Rocha. O lançamento dá início às comemorações dos 150 anos de emancipação política do Paraná.

Requião acredita que os gastos não cheguem ao estimado. Os recursos para elaboração dos projetos de arquitetura e engenharia, cujos editais começam a ser publicados a partir de amanhã, sairão do orçamento da Secretaria de Estado de Obras Públicas. Ainda não há prazo definido para início e término das obras, mas Requião pretende concluí-las até o final de seu mandato.

O plano será executado em quatro etapas. Estão previstas a retomada do projeto original de urbanização e paisagismo; a conclusão da estrutura inacabada do prédio do Fórum, na Praça Nossa Senhora de Salete; a construção de mais três edíficios para as secretarias aos fundos do Palácio Iguaçu, ao lado dos dois existentes (Caetano Munhoz da Rocha e Afonso Camargo); e a construção de um prédio em frente à Prefeitura de Curitiba, no lugar do antigo prédio da Legião Brasileira de Assistência (LBA), que hoje abriga as Varas de Família.

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Será lançado um concurso nacional para a elaboração do anteprojeto de arquitetura desse novo edifício, que deverá abrigar a Procuradoria Geral do Estado e outros setores administrativos.

O coordenador do projeto de recuperação da estrutura inacabada do Fórum, Edson Klotz, explicou que a proposta é desmontar os quatro pavimentos superiores do prédio para adequá-lo à altura do Palácio Iguaçu. Os cerca de sete mil metros quadrados de laje, segundo ele, poderão ser reaproveitados na construção de habitações populares, por exemplo.

Requião lembrou que só o Paraná e a Bahia tiveram a preocupação de reunir numa mesma região toda a estrutura administrativa. ''O Centro Cívico, por medidas inconsequentes, se desagregou'', disse o governador, referindo-se ao remanejamento de secretarias para outros espaços na gestão anterior. A intenção, agora, segundo ele, é ''perenizar a arquitetura original do Centro Cívico''.

O governador adiantou que pretende ceder ao Judiciário a área da Prisão Provisória de Curitiba, no Ahú, e lançar um concurso nacional para elaboração de projeto de arquitetura que reúna a estrutura de varas e outros setores da Justiça naquele bairro, onde já está instalada a Justiça Federal.

O Centro Cívico começou a ser construído em 1951, sendo o primeiro no Brasil. Foi inaugurado em 1953 e recebeu oficialmente o nome atual em 1968. Caetano Munhoz da Rocha, filho do ex-governador Bento Munhoz da Rocha, acompanhou o lançamento do projeto. A intenção de seu pai ao criar o Centro Cívico, lembrou, foi a de marcar Curitiba como capital, nos aspectos político, cultural e econômico.


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