O governo lançou nesta quarta-feira um programa de combate à seca no país que prevê a construção de cisternas e pequenas obras hídricas nos municípios em estado de emergência, especialmente no semi-árido nordestino. Os recursos serão captados pelo Mesa (Ministério de Segurança Alimentar) e repassados ao Ministério da Defesa.
O acordo, assinado hoje pelos titulares das duas pastas, José Graziano (Mesa) e José Viegas Filho (Defesa), prevê que a transferência de R$ 5 milhões até o final do ano. Do total, já foram repassados, de imediato, R$ 1 milhão. A verba é proveniente de doação da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.
A ação também terá a participação do Ministério da Integração Nacional, que fará o mapeamento das localidades. A demarcação das áreas será feita por meio do deslocamento das Forças Armadas.
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"Nós estamos querendo, como já disse o ministro Ciro Gomes, botar a indústria da seca em recessão. Esse é o nosso objetivo. É difícil extinguir, mas nós estamos trabalhando para isso", afirmou Graziano.
A construção das cisternas ficará a encargo da ASA (Articulação do Semi-Árido). Além das obras, o governo promete contemplar os municípios com benefícios do Fome Zero, o Seguro-Safra e o programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar.
"Com isso nós queremos estimular, mesmo aqueles que tenham perdido a produção, a produzirem novamente no ano que vem. Se perder, tem o seguro. Se conseguir fazer a colheita normalmente, entramos com a compra da produção", afirmou Graziano.
Informações Folha Online