Representantes do PT e do PMDB em Londrina e no Estado garantiram nesta sexta-feira que decisões recentes das respectivas executivas nacionais não afetarão as conversas para um pacto em 2006. A posição foi defendida um dia depois de aprovada em Brasília a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar denúncias de corrupção nos Correios.
Apesar do tom minimizador, em sua breve passagem por Londrina o governador Roberto Requião (PMDB) fez algumas críticas ao governo federal, que até o último momento tentou retirar assinaturas que pediam a abertura da CPI.
''Governo que não tem medo do que faz e tem certeza da sua seriedade não foge de CPI. Isso tinha que ser feito todo dia que surgir alguma dúvida, não sei por que temer tanto'', declarou.
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Sem citar nomes, Requião também reclamou dos deputados federais paranaenses que teriam cedido ao assédio do Governo e desistido da Comissão. ''Isso é muito feio. Eu, no lugar deles, teria assinado. Nunca vou impedir uma CPI'', completou.
Em seguida, o peemedebista aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou o tom da reclamação e avaliou: ''Não posso imaginar o Lula envolvido em falcatrua, isso é algo que não passa pela cabeça de ninguém no Brasil. Portanto, ele deve é favorecer as CPIs, não evitá-las''.
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