O coronel Renildo Gonçalves, ex-comandante do Policiamento da Capital, negou que tivesse conhecimento dos trabalhos feitos pelo ex-sargento da Polícia Militar, Jorge Luiz Martins, no departamento de segurança do HSBC Bamerindus. "Isto nunca ocorreu. Desconheço completamente o fato", argumentou ele, em entrevista à Folha.
O coronel - que já está na reserva remunerada da PM há três anos - disse que jamais foi informado da situação classificada por ele como irregular. "Eu não autorizaria isto. Não se pode deixar um militar à disposição de um banco privado como o HSBC", salientou.
Renildo Gonçalves disse que qualquer atividade de um militar é de responsabilidade imediata do comandante da unidade. "Sempre procurei fazer as coisas certas para não me aborrecer", declarou.
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O coronel Luiz Fernando de Lara, ex-comandante da Polícia Militar do Paraná, disse conhecer o coronel Renildo Gonçalves. "Ele é de alta seriedade e jamais compactuaria com isto. Ele teria tomado providências imediatas", defendeu. Lara disse que jamais colocou qualquer militar à disposição de órgãos públicos e privados. "Eu jamais fiz isto. Não assinei nenhum ato oficial, nem autorizei. Se alguém dizer o contrário, será processado. Isto é mentira", destacou. Ele desafiou qualquer militar a provar o contrário dentro da corporação.
A reportagem da Folha não conseguiu localizar o coronel Guaraci Moraes Barros, ex-comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar. O telefone da casa do coronel foi alterado e o novo número não é divulgado a pedido do assinante.