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Pressão da Oposição

Grupo ameaça reformas se governo não mexer na tributári

Redação - Folha de Londrina
11 set 2003 às 18:38

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Os partidos de oposição no Senado - PSDB e PFL - ameaçaram hoje em discurso trabalhar contra a tramitação e votação das reformas da Previdência e tributária, caso o texto aprovado na Câmara não sofrer modificações. O PDT, que pertence à base governista, também fez coro com a oposição.

Obtiveram por parte do líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP), a avaliação de que foi um "erro" fazer a tramitação das duas reformas ao mesmo tempo e que serão os senadores os responsáveis pelo formato final do texto.

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O tom mais duro foi adotado pelo líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM). Os tucanos contam com 11 senadores.

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"A partir de hoje cessam todos os compromissos de votar e deixar tramitar a reforma tributária e a reforma da Previdência", afirmou. "Ou se faz Justiça, ou o PSDB fará o que está a seu alcance para evitar a tramitação da reforma, que passa também a ser alvo de barganha política legítima. Se não fizerem Justiça, não votam a reforma neste ano, nem em ano algum. Doa a quem doer."

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Ironias e reação


O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) preferiu ser irônico em suas críticas ao texto. Segundo ele, "a reforma é um verdadeiro crime contra todos os Estados". "Agora Copacabana e Ipanema estão no Nordeste com a reforma", afirmou, ironizando a inclusão de parte dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro no fundo de desenvolvimento regional.

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Também atacaram o texto os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), José Agripino (PFL-RN) e Lúcia Vânia (PSDB-GO).


Em seguida, Mercadante pediu a palavra para reafirmar sua posição de que seria prerrogativa do Senado debater a reforma tributária. Ele disse que a oposição estava seguindo por um caminho de "radicalização do discurso".


"Desde o início digo que o Fórum para a reforma tributária neste país é este tapete azul do Senado Federal, que era um erro jogar duas reformas na Câmara, porque não tem a representação dos Estados", afirmou. "É bom que a Câmara termine a votação do jeito que der e a gente repactue aqui em base de diálogo."

Informações Folha Online


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