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Crise na Saúde em Londrina

Grupo do Facebook prepara 'plano B' caso CQC não apareça

Guilherme Batista - Redação Bonde
29 jun 2011 às 16:13

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- Divulgação
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O grupo criado na rede social Facebook, para chamar a atenção do programa Custe o Que Custar (CQC), da TV Bandeirantes, com o objetivo de expor e até tentar resolver os problemas enfrentados pelo londrinense na área da saúde, já tem um 'plano B' caso o programa não apareça.

Segundo o estudante de Direito Thiago Calixto, que criou o manifesto, a intenção é realizar um protesto pedindo explicações sobre os escândalos já denunciados pelo Ministério Público e soluções para o setor que, segundo ele, está recheado de problemas, como a falta de médicos nos postos de saúde e hospitais e a superlotação dos pronto-atendimentos. "O prazo para que o CQC responda o nosso pedido termina no dia 25 de julho. Se até lá a gente não conseguir chamar a atenção da produção do programa, vamos fazer a manifestação", explicou.

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A repercussão do manifesto no Facebook, que já era grande na semana passada, começou a ficar ainda maior depois que o Portal Bonde noticiou a intenção do grupo, no último dia 24. O número de internautas interessados subiu, de 9 mil para mais de 30 mil em menos de uma semana. "O meu objetivo era fazer apenas uma brincadeira com a situação. Não esperava por isso", argumentou Calixto.

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Ele contou que seu pai foi motorista socorrista do Samu na época em que o serviço era gerido pelo Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap). "Sou de uma família que sofreu diretamente com a situação. E apesar de todos os problemas, o município conseguiu repetir as irregularidades com a contratação de outras empresas", destacou o estudante, referindo-se aos institutos Atlântico e Gálatas, que substituíram o Ciap em Londrina e são investigados, assim como o centro, por desvio de dinheiro público.

Questionado se acredita que o CQC vai atender o manifesto criado no Facebook, Thiago Calixto se mostrou confiante. "Estamos enviando o manifesto para os perfis que os integrantes do programa têm no Twitter, com a intenção de chamar a atenção também pelo microblog. Acredito que eles vão responder o pedido, mas se isso não acontecer, já estou satisfeito com toda a repercussão", ressaltou.


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