O ex-coordenador estadual do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, Benjamin Zanlorenci Júnior, será o secretário municipal de Defesa Social de Londrina, anunciou agora pela manhã (22) em entrevista coletiva o prefeito Barbosa Neto (PDT). O secretário terá como principal missão coordenar a futura Guarda Municipal.
O prefeito disse que as provas para contratar os 200 agentes que vão trabalhar na guarda serão realizadas até o final de novembro. "Então serão submetidos a testes psicológicos e físicos e, conforme prometemos, a guarda deve começar a funcionar no começo do ano que vem".
Barbosa afirmou que alguns agentes vão trabalhar montados em cavalos. A princípio, a informação era de que cada homem receberia R$ 805. Hoje, porém, na coletiva Barbosa afirmou que o salário será de R$ 1,7 mil para uma jornada de 44 horas semanais.
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O secretário de Defesa Social, Benjamin Zanlorenci Júnior, disse acreditar que até a semana que vem uma empresa estará contratada para realizar o concurso público que irá selecionar os 200 homens que trabalharam na guarda municipal. "O edital do concurso está sendo revisado e acredito que nas próximas semanas, as inscrições serão abertas", afirmou em entrevista coletiva.
Segundo ele, a guarda municipal utilizará armas "letais e não letais". "Vamos trabalhar dentro dos critérios do Ministério da Justiça e seguir aquilo que determina a Constituição Federal", disse Benjamin. Ele citou o inciso oitavo do artigo 144 a CF, onde está estabelecido que "Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei".
Críticas
O presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Cláudio Espiga, criticou o fato do prefeito ter contratado para o cargo uma pessoa que não é de Londrina e, portanto, ainda não conhece a realidade da segurança pública da cidade.
"Com tantos policiais militares aposentados, promotores, sociólogos, o prefeito precisava trazer uma pessoa que não é pé vermelho", questionou Espiga em entrevista à Paiquerê AM. "Eu vejo isso como um certo desprestígio porque tinha muita qualificada para a função em Londrina".