O presidente Jair Bolsonaro enviou no sábado, 13, uma carta às autoridades de Israel com o objetivo de esclarecer sua declaração sobre o Holocausto. No documento, ele afirma que as interpretações errôneas só interessariam a quem deseja afastá-lo "dos amigos judeus".
The Jewish people will always fight anti-Semitism and xenophobia. Political leaders are responsible for shaping the future. Historians describe the past and research what happened. Neither one should stray into the territory of the other
PublicidadePublicidade Reuven Rivlin (@PresidentRuvi) 13 de abril de 2019
A carta foi enviada após o presidente de Israel, Reuven Rivlin, dizer no Sábado (13) no Twitter que "nem líderes partidários ou primeiros-ministros vão perdoar, nem esquecer", em uma crítica à declaração de Bolsonaro, durante encontro com evangélicos no Rio de Janeiro na quinta-feira, 11, de que "nós podemos perdoar, mas não podemos esquecer" o extermínio em massa de judeus durante a 2ª Guerra. O Museu do Holocausto disse que "ninguém está em posição de determinar se os crimes do Holocausto podem ser perdoados".
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O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou sua conta no Twitter neste domingo, 14, para esclarecer a mensagem do pai. Ele publicou a foto de uma página em branco em que consta uma frase escrita à mão e assinada pelo presidente: "Quem esquece seu passado está condenado a não ter futuro". Segundo Carlos, a foto foi tirada pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley. Também no Twitter, ele atacou a mídia ao dizer que a verdadeira mensagem deixada por seu pai no Museu do Holocausto "você não verá na imprensa desinformadora". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O que foi escrito pelo Presidente Jair Bolsonaro durante sua visita ao Museu do Holocausto em Israel. Foto tirada pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley. Essa verdade você não verá na imprensa desinformadora. pic.twitter.com/i46FgxKgtB
Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) 14 de abril de 2019