Por unanimidade, os desembargadores do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) rejeitaram, na quarta-feira (4), a possibilidade de o deputado estadual Jairo Tamura (PL) ser julgado por infidelidade partidária. Quem o acusava era a vereadora curitibana Carlise Kwiatkowski - terceira suplente do PL -, que argumentava que tanto Tamura quanto o então segundo suplente, Rômulo Quintino (PL), saíram do Partido Liberal e depois retornaram, o que poderia caracterizar uma "renúncia tácita" à suplência.
O deputado, que era primeiro suplente, herdou a vaga na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) do ex-deputado Marcel Micheletto (PL), eleito prefeito de Assis Chateaubriand (Oeste) em 2024. Tamura era vereador em Londrina e, tentando articular uma candidatura à Prefeitura, migrou para o União e, meses depois, retornou ao PL.
Carlise levou o caso para a Justiça Eleitoral em dezembro de 2024, mas o juiz de primeira instância indeferiu a ação, entendendo que a vereadora não tinha legitimidade nem interesse imediato. Ela recorreu ao TRE-PR, mas perdeu novamente. Se o recurso fosse acatado, Tamura responderia à ação que poderia terminar com a perda do mandato.
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O processo vinha se arrastando nos últimos meses. O plenário chegou a deliberar no final de abril, quando Tamura teve dois votos a seu favor, mas um pedido de vista coletiva adiou a definição. Agora, a Corte finalizou a deliberação sobre o assunto.
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