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Talvez em novembro

José Dirceu: Reforma ministerial só no final do ano

Bonde, com informações da Agência Brasil
24 out 2003 às 15:41

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A tão esperada reforma ministerial do governo Luiz Inácio Lula da Silva só deve sair do papel no final de 2003. A expectativa é do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.

Segundo ele, o presidente Lula já deixou claro que só vai discutir mudanças em seu ministério depois da votação das reformas no Congresso, do envio do projeto de lei sobre os transgênicos, e da definição do governo sobre as agências reguladoras. "Acredito que, em novembro, vamos nos debruçar sobre a reforma ministerial", disse o ministro.

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Bem-humorado durante conversa com jornalistas brasileiros na Espanha, o ministro disse que o presidente Lula pretende ter, na próxima segunda-feira (27), um aniversário tranqüilo, sem preocupação com mudanças no primeiro escalão. "Deixa o presidente comemorar o aniversário dele, passar o feriado de Finados", ironizou.

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Dirceu também brincou com o deputado Jorge Bittar (PT-RJ) e com o governador do Acre, Jorge Viana, que acompanham o presidente Lula em Oviedo. O ministro disse que os dois são "ótimos" candidatos ao novo ministério. Dirceu brincou em especial com o governador acreano, dizendo que ele poderia ocupar o Ministério dos Transportes, já que passa muitas noites sem dormir entre viagens do Acre a Brasília, devido à falta de vôos regulares da capital de seu estado para o restante do país. "A fusão Varig-TAM me deixou sem muitos vôos. Até domingo, vou completar quatro noites sem dormir direito", disse o governador, entrando no clima da brincadeira.


Diante da proposta de José Dirceu, Viana foi enfático: "Fiz uma promessa de cuidar quatro anos do meu estado". Jorge Bittar, entretanto, não escondeu seu interesse em ocupar uma pasta: "Não seria má idéia", resumiu.

O ministro evitou fazer qualquer comentário sobre o caso da ministra da Promoção Social, Benedita da Silva, que acabou devolvendo ao governo os recursos utiilzados em viagem a Buenos Aires, onde participou de uma reunião evangélica. "O presidente já falou sobre isso. Brigas internas acontecem em todos os governos do mundo. Coisas internas se resolvem", enfatizou.


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