O juiz federal Leão Aparecido Alves, titular da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiás recusou atuar no processo da ação penal em que são denunciados Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira e oito acusados, por motivo de foro íntimo. A Justiça Federal deve definir amanhã (20) outro juiz para atuar no caso.
Leão Aparecido Alves alegou foro íntimo em sua decisão. Ele destacou que "em determinadas situações, o legislador presume que, não obstante a boa-fé e a determinação do magistrado de decidir com base apenas nas provas que lhe são apresentadas, a imparcialidade do julgador ficaria comprometida aos olhos das partes e da sociedade".
O juiz federal substituiria Paulo Augusto Moreira Lima, que em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, disse não ter mais condições de permanecer no caso por estar em "situação de extrema exposição à criminalidade do estado de Goiás".
Leia mais:
Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia
Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
Previsto no Lote 4, Contorno Leste deve ficar para depois de 2030
Segundo Moreira Lima, desde que assumiu a Operação Monte Carlo, foi informado de possíveis atentados contra ele e para prevenir-se vem seguindo um rígido esquema de segurança.