A 3ª Vara Criminal de Londrina determinou na tarde desta quarta-feira (16) o afastamento de Roberto Coutinho da presidência da Sercomtel.
Após as investigações apontarem a suspeita de que Coutinho realizou um saque da conta pessoal para pagamento de parte da propina entregue, no dia 24 de abril, para o vereador Amauri Cardoso (PSDB), o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pediu a prisão preventiva do presidente da Sercomtel.
No entanto, o juiz da 3ª Vara tomou decisão semelhante ao caso do vereador Eloir Valença (PHS), que foi afastado do cargo, mas não teve a prisão temporária convertida em preventiva.
Leia mais:
Eleição de 2024 tem suspeita de fraude por transferência em massa de eleitores entre cidades
Câmara de Londrina marca nova audiência para debater o Código Ambiental
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
A Sercomtel já confirmou que a vice-presidente da empresa, Eloíza Pinheiro, vai assumir o cargo. O advogado de Coutinho, Rodrigo Antunes, preferiu não comentar a decisão judicial antes de analisar o caso.
Já o promotor do Gaeco, Claudio Esteves, disse, em entrevista à rádio CBN Londrina, que a decisão do juiz tem efeito positivo, mas que "a permanência de Coutinho em liberdade pode atrapalhar as investigações". "Na ótica do Ministério Público, a prisão preventiva era mais adequada. Pode haver interferência na coleta de provas", argumentou.
(Atualizado às 19h24)