O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), divulgou nota hoje reafirmando a disposição do partido de discutir o valor do salário mínimo, fixado pelo governo em R$ 540. No texto da nota, Henrique Alves diz que o partido quer antecipar a discussão de uma forma séria e não emocional ou demagógica.
"Em relação ao salário mínimo, o governo Lula fixou por meio de medida provisória o valor de R$ 540. Chegou a hora de o plenário debatê-lo e votá-lo. Muitas outras propostas virão. Diante da responsabilidade que temos com o país e com o nosso governo da presidenta Dilma, queremos antecipar a este momento uma discussão séria com a área econômica. Buscar números e razões para enfrentar este debate, que não pode ser emocionalizado nem demagógico", diz a nota.
O líder peemedebista afirmou, no entanto, que a discussão do salário mínimo não está relacionada à distribuição de cargos no segundo escalão do governo da presidente Dilma Rousseff. "Essa medida tem graves repercussões nos Estados e municípios e o PMDB quer sua bancada unida e consciente na discussão e na votação - apenas isto. Misturar esse tema com a definição de cargos na composição natural do nosso governo é uma absurda e imperdoável irresponsabilidade".
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Henrique Alves procurou afastar também a influência da insatisfação do partido na eleição para a presidência da Câmara reafirmando o compromisso de apoio ao candidato petista Marco Maia (RS). "O PMDB e o seu presidente, líder maior, Michel Temer, assinou um documento/compromisso com o PT - partido com a maior bancada na Câmara - baseado no respeito à proporcionalidade e aos direitos de cada partido. Tornou-se, portanto, compromisso de honra para o PMDB. O nosso candidato é o candidato do PT, deputado Marco Maia", afirma o líder peemedebista.