Na terceira reunião realizada para tentar definir o novo salário mínimo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu paciência aos ministros e avisou que só vai decidir o valor na semana que vem.
O encontro foi mais uma vez marcado por um impasse: irredutível em sua posição, a equipe econômica quer que o salário mínimo passe dos atuais R$ 240 para R$ 256, podendo chegar, no máximo, a R$ 260. Do outro lado, os ministros da área social, política e de infra-estrutura insistem em um mínimo de R$ 270.
O presidente será o árbitro da queda-de-braço, que envolve diferentes pontos de vista sobre como retomar o crescimento. ''Eu entendo os argumentos dos dois lados, mas preciso pensar bastante'', disse Lula. ''Tenham paciência.''
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O único item de consenso, até agora, refere-se ao aumento do salário-família, para amenizar a repercussão negativa do baixo reajuste no valor do mínimo. Pago aos empregados com filhos de até 14 anos, o benefício previdenciário entrará no pacote a ser anunciado pelo presidente, para vigorar a partir de 1º de maio.