Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Sem chance

Lula descarta criar imposto para substituir CPMF

Redação Bonde
16 dez 2007 às 19:41

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou neste sábado a possibilidade da criação imediata de um imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para atender a saúde.

Questionado a respeito do novo imposto sugerido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, Lula respondeu que a equipe econômica do governo terá de convencê-lo da necessidade dessa medida para equilibrar as receitas do governo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Avalio que ele [Mantega] vai ter que me convencer da necessidade disso. Ele falou para vocês, agora vai ter que colocar na minha mesa e eu vou decidir se vamos ou não vamos, se precisamos ou não precisamos. Eu quero ver todas as contas", afirmou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Eleições de 2026

Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil

Imagem de destaque
Não há substitutos

Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026

Imagem de destaque
Após reforma

Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente

Imagem de destaque
Pelo menos R$ 800 mil

Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina


Em entrevista a um jornal paulista publicada na sexta-feira, Mantega tinha afirmado que o governo pretende criar um imposto permanente nos moldes da CPMF, cuja prorrogação foi rejeitada nesta semana pelo Senado, para destinar recursos à saúde.

Publicidade


Segundo Lula, o crescimento em torno de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano pode compensar a perda de arrecadação da CPMF. "Trabalho com a expectativa de que se a economia crescer mais, vamos arrecadar mais porque as empresas vão produzir mais, ganhar mais dinheiro e, portanto, vão pagar mais", disse.


De acordo com o presidente, a derrota do governo no Senado não representa motivo de nervosismo nem justifica aumento da carga tributária. "O que eu quero, na verdade, é que tudo fique na normalidade. Não existe nenhuma razão para ninguém ficar nervoso. Não existe nenhuma razão para que alguém faça alguma loucura de tentar aumentar a carga tributária", declarou Lula.

Publicidade


O presidente manifestou confiança de que o governo encontrará a saída, mas descartou medidas imediatas. "Estou tranqüilo de que o país vive um momento bom e portanto precisa entender que o momento é mais de reflexão do que de reação", destacou.


Na quarta-feira, Lula avaliará o fim da CPMF numa reunião com os ministros, depois que voltar da viagem à Bolívia. O presidente voltou a afirmar que enviará ao Congresso a proposta de reforma tributária no começo do próximo ano.

Lula deu as declarações em Brasília, ao votar no segundo turno das eleições para a presidência nacional do PT. Ele chegou acompanhado do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), que concorre à reeleição para o comando do partido.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo