O alcance restrito da febre aftosa detectada em Mato Grosso do Sul e a garantia de que a doença está sob fiscalização permanente do governo serão os principais argumentos com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende convencer o colega russo, Vladimir Putin, a rever o embargo à importação da carne brasileira, decidido no início da semana passada.
Lula dirá que se trata de um fato isolado e que foram atingidas menos de 600 cabeças de gado, em um universo de mais de 200 milhões. Insistirá ainda no fato de que o foco está em apenas uma fazenda de um Estado brasileiro.
A suspensão das compras russas tornou-se o principal tema da visita do presidente Lula a Moscou, que vai durar menos de 24 horas. A Rússia é o maior comprador da carne brasileira. Entre janeiro e agosto, o Brasil exportou US$ 364 milhões em carne para os russos. O país, no entanto, é também um dos mais exigentes em relação à qualidade e às garantias sanitárias do produto que importa.
Leia mais:
Câmara aprova castração química para condenados por pedofilia
Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos
Alep adiciona oito mil sugestões populares ao orçamento do Paraná
Previsto no Lote 4, Contorno Leste deve ficar para depois de 2030
A reforma da ONU, incluindo a ambição brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança, e a primeira missão de um astronauta brasileiro no espaço são outros temas do encontro com o presidente russo, Vladimir Putin. Lula chega às 22h30 de segunda-feira e retorna ao Brasil às 21h45 de terça.
>> Leia reportagem completa na Folha de Londrina desta segunda-feira