O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou nesta quinta-feira (5) que as Reformas da Previdência e Trabalhista devem ser votadas ainda no primeiro semestre deste ano. O deputado está confiante que os projetos enviados pelo poder Executivo serão aprovados mesmo se ele não for o candidato escolhido na eleição da presidência da Câmara, marcada para 2 de fevereiro. Maia ainda não é candidato oficial ao cargo e diz que ainda estuda a possibilidade.
"Estou confiante que, em qualquer posição que eu esteja a partir do dia 3 de fevereiro, estarei pronto para ajudar o Brasil, aprovar essas reformas que, do meu ponto de vista, fortalecem o direito dos trabalhadores, fortalecem o direito das famílias no longo prazo e no curto prazo vão dar um alívio enorme", declarou.
Sobre a eleição da Câmara, Maia voltou a afirmar que sua candidatura está "amadurecendo" e que, caso reeleito, não vai retaliar a oposição. "A montagem da mesa diretora não depende da minha candidatura, é claro que no dia seguinte não haverá retaliação com ninguém", disse.
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Maia deu a declaração logo após empossar como deputados os suplentes Izaque Silva (PSDB-SP) e Yeda Crusius (PSDB-RS), ex governadora do Rio Grande do Sul. Silva assumiu no lugar de Bruno Covas, novo vice-prefeito de São Paulo. Yeda substituirá Nelson Marchesan Júnior, que assumiu a prefeitura de Porto Alegre (RS).