O Ministério Público Federal investiga um suposto esquema de propina envolvendo a cúpula do PT e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) - o qual teria começado ainda na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
De acordo com uma gravação de uma conversa ocorrida em 2004 entre duas auditoras, à qual o Jornal Nacional teve acesso, o INSS não fiscalizava empresas afiliadas à entidade. Em troca disso, empresários pagariam propina ao PT.
O esquema envolveria o ex-ministro José Dirceu, e quem buscaria o dinheiro seria o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares. Ainda são citados na gravação os nomes de Waldeck Ornélas e José Cechin, ex-ministros de FHC; o ex-superintendente do INSS do Rio, André Ilha e Amir Lando, ex-ministro da Previdência de Lula.
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A conversa foi gravada em 11 de agosto de 2004 por agentes da Polícia com autorização da Justiça.
Maria Auxiliadora foi presa em maio a pedido do MPF acusada de dar suporte à quadrilha, supostamente localizando empresas interessadas em "apagar" multas dos sistemas do INSS. Ela foi solta há cerca de 15 dias, mediante habeas-corpus. De acordo com seu advogado, a fiscal e ex-sidicalista não possui provas do que disse na gravação.
Procurados, os citados negaram qualquer envolvimento no esquema de corrupção.
Fonte: Terra