Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Pelo DEM

Mandetta admite que pode ser candidato a presidente em 2022 e prega 'revolução'

Folhapress
23 jul 2020 às 10:27
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta admitiu que pode ser candidato a presidente da República daqui a dois anos.
"Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito", afirmou ele em entrevista ao Programa Ponto a Ponto, do canal BandNews TV.

"Se o Democratas [o DEM, partido ao qual é filiado] acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou", seguiu Mandetta.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Questionado se queria dizer que participaria como candidato a presidente, ele respondeu: "A presidente, a vice-presidente".

Leia mais:

Imagem de destaque
Prisão de mandantes

'Dia histórico para a democracia brasileira', afirma família de Marielle em nota

Imagem de destaque
Três são presos

Linha do tempo mostra seis anos de investigação do caso Marielle

Imagem de destaque
Momento significativo

'Crime foi esclarecido, mas novos elementos podem surgir', diz Lewandowski

Imagem de destaque
Peixe grande

Polícia Federal prende três suspeitos de encomendar morte de Marielle Franco


Em seguida, o ex-ministro lembrou que outros cargos estarão em disputa em 2022, como o de governador, vice-governador e senador. E descartou a possibilidade de se candidatar a deputado federal -ele já cumpriu dois mandatos na Câmara dos Deputados.

Publicidade


Em seguida, Mandetta passou a falar como candidato ao criticar a polarização política no Brasil.


"Em 2022, polarização, com certeza, não. Se a gente conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático -não por esse centro fisiológico aí que está fazendo essa nova base de sustentação [ao governo de Jair Bolsonaro]", afirmou.

Publicidade


"Mas um centro bacana, que respeite as individualidades, que eu não tenha que decidir se o cara é gay, se o cara é hetero, se o cara é alto, se o cara é baixo. Você tem que respeitar as pessoas nas suas questões individuais", continuou. "E promover a revolução de uma década. Porque essa, [de] 2010 a 2020, foi jogada na lata do lixo."


Em agosto, o ex-ministro deve lançar um livro sobre a sua experiência como ministro da Saúde em meio à epidemia do novo coronavírus. Ele diz que pretende colocar o livro embaixo do braço e viajar pelo Brasil.

Publicidade


Em abril, Mandetta foi demitido por Bolsonaro após destacar-se na gestão da pasta durante a pandemia. Eles passaram por um longo processo de embate antes da decisão do presidente.


Na época, Bolsonaro já ignorava orientações sanitárias e criticava medidas de distanciamento tomadas por prefeituras e governos estaduais, ao contrário de Mandetta, que defendia o isolamento social.

Publicidade


O médico elogiou Sergio Moro quando o ex-ministro da Justiça deixou a pasta, uma semana depois de sua demissão. "O trabalho realizado sempre foi técnico. Durante a epidemia trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum. Parabéns pelo trabalho Ministro @SF_Moro. O país agradece! Outras lutas virão!", escreveu em sua conta no Twitter.


Quando Mandetta ainda estava sob fritura no governo, a mulher do ex-juiz da Lava Jato, Rosangela Moro, saiu em sua defesa. No Instagram, ela postou uma foto acompanhada da mensagem: "Entre ciência e achismos eu fico com a ciência. Se você chega doente em um médico, se tem uma doença rara você não quer ouvir um técnico?". "In Mandetta I trust", completou. O post ficou poucos minutos no ar e foi apagado.

O programa Ponto a Ponto é comandado pelo cientista político Antonio Lavareda e pela colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade