O ex-secretário de governo da prefeitura de Londrina, Marco Cito, foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). Ele foi preso em sua casa e levado até a sede do órgão, onde foi ouvido pelos promotores. Por volta das 19h45, o ex-secretário deixou o GAECO rumo à Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2).
Cito é um dos indiciados no caso envolvendo pagamento de propina para aquisição de uniformes escolares pela prefeitura de Londrina, que teve R$ 3,8 milhões desviados dos cofres públicos.
Além dele, a lista de indiciados inclui o ex-prefeito José Joaquim Ribeiro e o empresário Marcos Divino Ramos, que já estão detidos na PEL 2.
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O ex-prefeito Homero Barbosa Neto (PDT) teve o pedido de prisão negado pelo juiz da 3ª Vara Criminal, Katsujo Nakadomari. Outro indiciado no caso é o ex-secretário de fazenda Lindomar dos Santos, que não teve o pedido de prisão feito pelo GAECO.
Em entrevista coletiva, o promotor do GAECO, Claudio Esteves, afirmou que o MP tem "evidências concretas" no pedido de que Marco Cito e Barbosa Neto poderiam fugir da cidade de Londrina. "Nós fizemos o pedido em fatos que foram, ao longo do tempo, materializado na investigação, principalmente nos últimos dias. A interpretação jurídica deles, ao nosso ver, seria suficiente para prisão, o que não se mostrou no entendimento do juiz da 3ª Vara, o que nós respeitamos", declarou.
Questionado sobre um novo pedido de prisão do ex-prefeito Barbosa Neto, Esteves disse que o assunto ainda será analisado e preferiu não adiantar nenhuma informação.
Sobre o motivo do MP não ter pedido a prisão do ex-secretário de Fazenda, Lindomar dos Santos, o promotor respondeu que não foi constatada "a conduta ou intenção de se evadir da cidade de Londrina".