Entre 17h e 18h, a barraquinha do Comitê Lula de Mulheres Bancárias, uma das mais bem equipadas da Rua XV, no centro de Curitiba, vira um formigueiro. ''Moça, me dá uma camiseta daquela'', ''quanto sai o brinco?'', ''dá para fazer uma camiseta, um colar e dois brincos por R$ 10?''
Em meio a tanta falação, as bancárias Audrea, Eliana, Durce e Clair se desdobram para responder as perguntas, dizer os preços, cobrar as vendas e, ainda, explicar que tudo não passa de boato, e que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai confiscar a popupança nem dar o calote na dívida externa, caso vença a eleição para a presidência.
O movimento na barraquinha das mulheres é só um termômetro da ''moda eleitoral'' que tomou conta das ruas de Curitiba. Desde o primeiro turno, 6 de outubro, as bandeiras do candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, praticamente saíram das ruas. Em compensação, em cada esquina cabos eleitorais competem por espaço para agitar as bandeiras dos candidatos ao governo do Estado, Alvaro Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB).
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Zenaide Esteche, do diretório estadual do PT, diz que é difícil saber a quantidade de vendas, uma vez que as compras são descentralizadas, realizadas pelos diretórios estadual e municipais, além dos inúmeros comitês existentes. Ela estima que o diretório venda cerca de R$ 600 mil por dia.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta segunda-feira.