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Neste domingo

Moro defende manifestações 'sem violência e sem ódio'

- Agência Brasil
Agência Estado
11 mar 2016 às 09:51
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O juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos em primeiro grau da Operação Lava Jato, defendeu publicamente esta semana o direito a manifestações, "seja de um grupo ou seja de outro", desde que realizadas "sem violência e sem ódio". Estão marcadas manifestações pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff em todo o País para o domingo, 13.

"São compreensíveis as angústias e as reclamações diante do contexto econômico e político, mas ainda sim é importante que isso seja desenvolvido sem discurso de ódio, sem violência contra ninguém", afirmou Moro em palestra para empresários, em Curitiba.

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"Apesar desse quadro um tanto quanto desalentador do momento, recessão profunda, desemprego crescente e corrupção sistêmica, eu tenho confiança de que nós brasileiros vamos conseguir superar esses problemas." O juiz da Lava Lato falou a empresários em duas palestras realizadas em Curitiba, nesta quarta-feira, 9, e quinta-feira, 10.

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Ele defendeu as investigações da Lava Jato e o enfrentamento ao que chamou de "corrupção sistêmica" no País. Para o magistrado, a crise econômica não é resultado das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que revelaram o maior escândalo de corrupção do governo federal.

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"Temos uma história nesse País, já superamos crises econômicas pretéritas terríveis, nós vencemos duas ditaduras no século 20, Estado Novo e a ditadura militar, tivemos triunfo contra a hiper inflação nos anos 80 anos 90, tivemos a crise da dívida nos anos 80, mas nos superamos todos esses problemas. Mas superamos andando juntos pra frente e não para trás."


O juiz da Lava Jato repetiu nos dois eventos ficar "consternado com esse quadro econômico, de recessão e desemprego". Mas afirmou não acreditar que a culpa seja da Lava Jato. "Trabalhar contra um quadro de corrupção sistêmica é algo que só nos traz ganhos, não tenho nenhuma dúvida quanto a isso."

"Tenho crença que confiando na democracia, confiando nas instituições confiando na regra do direito nos vamos conseguir superar esses desafios", conclui Moro.


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