O procurador geral de Justiça, Marco Antônio Teixeira, disse que espera para a próxima semana uma definição sobre a nova sede da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), instalada provisoriamente na rua Tibagi, na região central de Curitiba. A casa onde a PIC estava foi alvo de um incêndio criminoso no dia 29 de dezembro do ano passado.
O secretário da Administração do Estado, Ricardo Smijtink, estuda algumas opções de edifícios do governo que podem abrigar a PIC. O local mais cotado seria um dos dois prédios no Centro Cívico, atrás do Palácio Iguaçu, onde estão hoje as secretarias da Infância e Assuntos da Criança, Justiça, Segurança Pública e Administração.
Apesar do reforço no aparato policial para investigar o atentato, policiais civis e militares envolvidos na apuração do caso continuam recebendo ameaças em seus telefones celulares. As ligações partem sempre de telefones públicos de diferentes pontos de Curitiba.
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O delegado-chefe da Divisão de Narcóticos, Adauto de Oliveira, que comanda as investigações, diz que as ameaças podem nem ser dos envolvidos no atentado. ""Podem ser muitos inimigos querendo se aproveitar do caso para intimidar a polícia. No trabalho policial, sempre vão existir ameaças. Temos que conviver com isso"", disse.
Após o atentado, o prédio do Ministério Público na rua Tibagi passou a ser vigiado 24 horas por policiais militares. Isso só aconteceu depois que o procurador Marco Antônio Teixeira pediu proteção ao governador Jaime Lerner (PFL).