A equipe de transição montada pelo PMDB quer que o governo Jaime Lerner (PFL) suspenda imediatamente seu plano de terceirizações, que passa pelos presídios paranaenses e se estende até a área cultural. Outro alvo de críticas dos peemedebistas são as empresas paraestatais (um misto de público e privado) criadas pela atual administração. Como o governo não tem demonstrado disposição em recuar, o PMDB planeja acabar tanto com as terceirizações quanto com as paraestatais a partir do ano que vem, quando o governador eleito Roberto Requião (PMDB) toma posse.
''Somos contra esse processo de terceirização'', declarou o porta-voz da equipe de transição, o vice-governador eleito Orlando Pessuti (PMDB). ''E também não concordamos com as paraestatais, dentro dessa tendência de criação de organizações sociais que cuidam de atividades de interesse público'', emendou. Pessuti revela que a predisposição do governador eleito é acabar com as paraestatais. ''E é minha opinião também. Não sou a favor da forma como foram implantadas'', disse. Para Pessuti, falta transparência ao Estado na gestão das paraestatais, já que o controle está nas mãos da iniciativa privada, e clareza em seus objetivos que em tese são obrigações do Estado. O PMDB ainda não definiu como podem ser efetivados, juridicamente, o possível fim das paraestatais e o freio nas terceirizações.
» Leia mais na edição da Folha de Londrina deste domingo.
Leia mais:
Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026
Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que transforma Detran em autarquia
Acompanhe esta notícia e outras relacionadas a este assunto no serviço WAP e SMS dos celulares da Global Telecom.