Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Polêmica

Novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência já pediu renúncia de Temer

Agência Estado
29 mai 2018 às 10:51

Compartilhar notícia

- Marcelo Camargo/ Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Empossado na segunda-feira, 28, o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, já pediu publicamente a renúncia do presidente Michel Temer do cargo. Deputado licenciado, ele atuou na Câmara a favor do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (MDB-RJ), defendeu a prisão de um general do Exército, declarou voto para presidente no senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que faz oposição a Temer, e foi contra a reforma da Previdência.

"Se Temer não renunciar, a economia vira pó", escreveu Fonseca em sua conta oficial no Twitter em 18 de maio de 2017, um dia após a divulgação da delação do Grupo J&F. "Presidente Temer, neste momento o Brasil merece um ato de coragem de vossa excelência, a renúncia", publicou no dia seguinte.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O novo ministro manteve o pedido após divulgação do áudio da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista no Palácio do Jaburu. "O áudio de Temer não confirma todo o divulgado, mas conspira contra a ética de um presidente da República", tuitou no dia 19.

Leia mais:

Imagem de destaque
Investigações em andamento

Barroso diz que país esteve perto do inimaginável, sobre plano de golpe e morte de Lula, Alckmin e Moraes

Imagem de destaque
Punhal Verde e Amarelo

General elaborou e imprimiu no Planalto plano para matar Moraes e Lula, diz PF

Imagem de destaque
Quatro foram presos

Plano para matar Lula, Alckmin e Moraes foi discutido na casa de Braga Netto, diz PF

Imagem de destaque
Pela segunda vez consecutiva

Câmara de Mandaguari é Selo Diamante de Transparência Pública


Apesar das críticas, Fonseca votou na Câmara a favor do presidente nas duas denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República. "Acatar a denúncia contra Temer é dar a ele o foro privilegiado. Suspender a denúncia é dar a ele o julgamento pelo juiz Moro", tuitou em 25 de outubro, dia da votação da segunda denúncia.

Publicidade


Ao citar argumento do governo em defesa de mudanças nas regras previdenciárias, escreveu no Twitter que "é bem questionável essa informação de déficit na Previdência".


Fonseca também pediu a prisão do então general Antonio Mourão quando ele sugeriu uma intervenção militar caso o Judiciário não resolvesse o "problema político". Mourão já passou para a reserva. "General na ativa que ameaça quebrar a ordem democrática não tem que ser criticado pelo comando do Exército, tem de ser preso", postou em 18 de setembro.

Publicidade


Até assumir o ministério, Fonseca era filiado ao Podemos e tinha declarado voto no presidenciável do partido, senador Alvaro Dias. Ele, porém, foi desfiliado da legenda após anunciar que viraria ministro.


Evangélicos
A escolha do deputado foi um aceno de Temer aos evangélicos, um dos principais alvos do ex-ministro Henrique Meirelles, pré-candidato à Presidência pelo MDB. O novo ministro é coordenador da bancada da Assembleia de Deus na Câmara dos Deputados. Ao nomear Fonseca, Temer também enfraquece Dias, já que o novo ministro era um dos principais articuladores da pré-campanha do senador.


Nesta segunda, na posse, Temer disse que Fonseca tem "vocação para o diálogo e para a conciliação". Afirmou ainda que, na Câmara, angariou "respeito do Congresso e do povo". Questionado na segunda, Fonseca declarou que "ingressa no governo por ter ótimo trânsito com os políticos, aspecto importante para a coordenação do maior programa do governo federal, o Avançar".

O novo ministro assumiu a Secretaria-Geral no lugar de Moreira Franco, que foi para o Ministério de Minas e Energia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo