A CML (Câmara Municipal de Londrina) anunciou, nesta terça-feira (4), os profissionais que assumem as recém-criadas diretorias Administrativo-Financeira e de Comunicação e Mídias, e a Ouvidoria do Legislativo. Os cargos são comissionados e constam na Lei 13.731/2024, criada a partir de um projeto da Mesa Executiva.
Em entrevista coletiva, o presidente da CML, vereador Emanoel Gomes (Republicanos), afirmou que o intuito foi trazer pessoas qualificadas e com experiência no setor privado. Assumem as diretorias Éder Balbino (Administrativo-Financeira) e Valéria Lopes (Comunicação e Mídias). A ouvidora da Câmara será Paola Vidotti. Eles se somam ao diretor-geral Leandro Silva da Rosa e à diretora legislativa Ana Paula David Lopes, que é servidora de carreira do Legislativo.
“Nós sempre prezamos em trazer pessoas capacitadas, não com vínculo político, e sim com o know-how de desempenhar, nesse pequeno tempo que temos como presidente, um trabalho com excelência”, diz o presidente, entendendo que a remuneração é justa. Os cargos de diretor têm salário de R$ 19,1 mil e o de ouvidora, R$ 10,9 mil, além de um auxílio-alimentação de R$ 236,54.
Leia mais:
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
Bolsonaro é plano A, posso ser o plano B, diz Eduardo sobre eleição de 2026
Comissão de Constituição e Justiça aprova projeto que transforma Detran em autarquia
Plano de precatórios garante economia milionária para Londrina
Na avaliação de Gomes, os novos cargos vão contribuir para atender às reivindicações da população londrinense, garantir tecnologia e modernidade para a administração da CML e criar um vínculo mais próximo com a imprensa da cidade.
DISCUSSÃO DO SALÁRIO
Em março, após a aprovação do PL n° 19/2024, que criou os três cargos, o MPPR (Ministério Público do Paraná) recomendou veto ao salário da Ouvidoria, argumentando que o valor inicialmente proposto, pouco mais de R$ 14,4 mil (sem considerar a reposição inflacionária deste ano), era superior ao do ouvidor da Prefeitura, que gira em torno de R$ 11,3 mil. Essa diferença seria inconstitucional.
O prefeito Marcelo Belinati (PP) acatou a recomendação e o plenário da CML - acompanhando o pedido de Gomes e contrariando o voto da Comissão de Justiça - manteve o veto, também em março.
Um novo projeto fixando a remuneração do cargo em R$ 10.954,81 só foi aprovado em maio, o que tirou do caminho as pendências para a nomeação dos três profissionais.
"Tivemos um pouco de demora [na contratação] justamente por aquele fato da Ouvidoria, mas esse foi um problema sanado, colocamos o projeto, foi aprovada a questão da remuneração do ouvidor", explica Gomes. "Hoje essas pessoas começam a prestar esse serviço para a Câmara de Vereadores, em prol da população de Londrina."
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA: