O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Nelson Justus (DEM), finalmente rompeu o silêncio e discursou no início da tarde desta quarta-feira (14), na abertura da sessão plenária. Pela manhã, manifestantes derrubaram um portão e invadiram o plenário, pedindo a saída de Justus.
Justus começou o discurso criticando a falta de policiamento e proteção na Assembleia. Em seguida, declarou que os deputados teriam sido vítimas do processo de transparência que começou a ser implantado na Casa. "Onde é que nós erramos? Será que se nos não tivéssemos iniciado este processo de modernização e transparência na Casa, tudo isso teria acontecido?", questionou, admitindo a dificuldade que enfrenta como presidente: "nunca passei por um momento como esse".
O presidente ainda garantiu que, após o termino do recadastramento de servidores, na sexta-feira (16), pedirá ao Tribunal de Contas que supervisione a gestão do funcionalismo na Assembleia. "Nós não podemos mais errar daqui pra frente. Que aconteceram erros no passado, ninguém duvida. Estes erros vêm de décadas, não começaram ontem", afirmou Justus, garantindo que vai exonerar alguns funcionários da presidência.
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"Estamos passando a casa a limpo. Todos nós seremos julgados pela população daqui alguns meses, e todos aqueles envolvidos serão julgados pela Justiça. Não cabe a ninguém se antecipar a este julgamento", finalizou.