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Falta de aliança

Osmar Dias pode desistir de candidatura no Paraná

Agência Estado
16 mai 2010 às 13:18

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- Divulgação
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As dificuldades de acerto entre PT e PDT para uma aliança visando ao governo do Paraná podem levar o senador Osmar Dias (PDT) a desistir da disputa pelo governo e, em consequência, enfraquecer o palanque da pré-candidata petista Dilma Rousseff à Presidência na disputa pelos votos de aproximadamente 7,5 milhões de eleitores do Estado. Beto Richa, pré-candidato do PSDB, confirmou ontem de manhã à FOLHA que não vai desistir da candidatura ao governo do Estado como cabeça de chapa.

Já Osmar Dias disse que ‘está praticamente descartada (a candidatura)’. ‘Mas ninguém pode reclamar que não trabalhei e coloquei meus esforços nessa aliança.’ Caso a desistência se confirme, Osmar poderá aceitar o convite do PSDB para se juntar à chapa liderada pelo ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa, como candidato à reeleição no Senado, com o PDT podendo apresentar o vice.

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Se houver essa consolidação, a campanha do pré-candidato à Presidência pelo PSDB José Serra será fortalecida. Osmar poderá ainda ocupar o Ministério da Agricultura em eventual administração tucana.

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Segundo o senador, o próprio Lula havia estimulado sua candidatura com apoio de toda a base aliada do governo federal, mas não houve empenho do PT. A insistência para que Gleisi Hoffmann, mulher do ministro do Planejamento Paulo Bernardo, fosse vice na chapa também não foi aceita pelo partido. Na semana passada, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, prometeu ao senador continuar com os esforços para manter a aliança.

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Caminhada em Londrina


Entre incertezas de alianças e coligações, uma coisa já está definida: Beto Richa não vai desistir da disputa ao governo do Estado. ‘Não há possibilidade de desis-tência’, disse enquanto distribuía aperto de mãos a quem passava pelo Calçadão, na área central da cidade.

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Como as conversas com outros partidos ainda estão em andamento, não foi diferente com o presidente do PP no Paraná, Ricardo Barros, em Maringá. ‘Foi apenas um encontro informal. E eu não decido nada sozinho, pois não sou dono do partido. Mas a executiva está analisando incorporar algumas propostas do PP ao nosso plano de governo’, comentou Richa.


Ainda que não abra mão de sua candidatura, a incerteza sobre a posição de vice deve continuar pelos próximos dias. ‘O PDT deve responder ao nosso convite para integrar a chapa na semana que vem. Por enquanto, estou andando pelas cidades para ouvir a opinião dos cidadãos e colhendo subsídios para o nosso plano.’

Neste período pré-eleitoral, Richa visitou 98 municípios das regiões do Norte Pioneiro, Vale do Ivaí e Noroeste do Estado. De Londrina, ontem, seguiu para a capital. (Colaborou Marian Trigueiros/Reportagem Local)


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