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Debate quente

Osmar e Beto se atacam em encontro com universitários

Catarina Scortecci - Folha de Londrina
04 ago 2010 às 08:09

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- Divulgação
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Os candidatos Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), que disputam o cargo ao governo do Estado, resolveram partir para o ataque ontem, durante encontro promovido pelo curso de Direito da Universidade Positivo, em Curitiba. Embora tenham respondido as perguntas dos estudantes separadamente - Beto foi ''sabatinado'' primeiro, por volta das 9h30 -, os candidatos não pouparam as alfinetadas. Cada um ganhou 20 minutos para fazer uma introdução e depois mais 40 minutos para responder as perguntas encaminhadas pela plateia. Logo no início, Beto voltou a falar que sua coligação não foi feita ''para ganhar eleição''. ''Não é recheada de contradições'', atacou ele, em referência à aliança de Osmar.

Beto também defendeu a sua saída da Prefeitura de Curitiba, antes do término do mandato, para disputar o Executivo estadual. O tucano alega que seus eleitores o liberaram. ''Nossa candidatura surgiu de forma natural. Meus eleitores não ficaram frustrados'', disse ele.

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Osmar aproveitou depois para defender sua aliança e devolver o ataque ao adversário. ''Meu oponente assumiu o compromisso de permanecer (na Prefeitura de Curitiba) até 2012. Se ele saiu candidato (antes), a aliança com ele não era possível'', disse Osmar, sobre a união entre ele e Beto nas eleições de 2006 e na disputa de 2008. ''Eu espero que aqueles que disputam comigo falem menos de mim e mais do Paraná'', continuou ele.

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O candidato do PDT também reforçou que seu partido integra a base do governo Lula (PT) desde o primeiro mandato do petista e lembra que ele e Roberto Requião (PMDB), antes de se tornarem rivais na eleição de 2006, eram aliados: ''Em 1994 fomos eleitos para o Senado, onde estávamos juntos contra a venda da Copel. Do outro lado, estava aquele que hoje diz que a nossa aliança é esdrúxula''. O tema da privatização ganhou prioridade no discurso pedetista, que sustenta que Beto está ligado ao grupo que defendeu no passado a venda do Banestado. ''Não podemos esquecer daqueles que permitiram isso'', declarou ele.


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