O presidente estadual do PT, André Vargas, e o deputado federal Padre Roque Zimmermann vão disputar o segundo turno da eleição direta para definir o novo diretório do partido no Paraná. A votação será realizada no dia 7 de outubro. Com cerca de 95% das urnas apuradas até o final da tarde de ontem, Vargas, da chapa "Unidade na Luta", tinha 3.254 votos contra 2.564 de Padre Roque, da chapa "Movimento PT".
Os dois candidatos afirmaram que vão buscar apoio dos outros quatro nomes que também participaram da disputa. Jorge Sonda, da chapa Corrente da Gente, controlada pelo deputado Irineu Colombo, será o mais assediado. Sonda ficou com a terceira colocação. Ele fez cerca de 2,1 mil votos, contra 1,1 mil do candidato Márcio Pessati, atual vice-presidente estadual da legenda e ligado ao deputado Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, que deve manifestar apoio a Padre Roque.
André Vargas disse ontem que sua conversas com Sonda estão bem adiantadas. "Temos poucas divergências", afirmou. Padre Roque preferiu não nominar os contatos mais promissores. O deputado foi convidado por Vargas para um debate onde exporiam suas teses para comandar o partido pelos próximos três anos. Ele disse que não gostou do convite e não participará de nenhum debate. "Não tenho que aceitar nenhuma provocação do André. Ele deveria ter aceitado debater no primeiro turno. A partir de agora, minha agenda está lotada até o dia 7. Achei deplorável e pouco digno que ele resolveu fazer esse convite via imprensa."
Padre Roque e André Vargas romperam relações e provocaram uma crise interna no PT. Na edição desta terça-feira Folha, ambos deixaram isso bastante claro. O deputado acusou o grupo de Vargas de usar a máquina do partido para cooptar votos entre os filiados. A resposta acabou respingando na bancada de vereadores de Ponta Grossa, reduto de Padre Roque. Vargas disse que, por orientação do deputado, os vereadores estariam criando dificuldades administrativas para o prefeito petista Péricles de Holleben Mello.
A vereadora Selma Maria Schons disse que vai pedir explicação a Vargas na Comissão de Ética do partido. "Desafio esse rapaz a ver as votações e pronunciamentos na Câmara para ver que sempre estivemos ao lado do prefeito", disse a vereadora. Vargas disse que ao denunciar no Ministério Público o uso irregular de carros no Legislativo municipal, há um mês, Selma errou ao não alertar o partido.
Os dois candidatos afirmaram que vão buscar apoio dos outros quatro nomes que também participaram da disputa. Jorge Sonda, da chapa Corrente da Gente, controlada pelo deputado Irineu Colombo, será o mais assediado. Sonda ficou com a terceira colocação. Ele fez cerca de 2,1 mil votos, contra 1,1 mil do candidato Márcio Pessati, atual vice-presidente estadual da legenda e ligado ao deputado Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, que deve manifestar apoio a Padre Roque.
André Vargas disse ontem que sua conversas com Sonda estão bem adiantadas. "Temos poucas divergências", afirmou. Padre Roque preferiu não nominar os contatos mais promissores. O deputado foi convidado por Vargas para um debate onde exporiam suas teses para comandar o partido pelos próximos três anos. Ele disse que não gostou do convite e não participará de nenhum debate. "Não tenho que aceitar nenhuma provocação do André. Ele deveria ter aceitado debater no primeiro turno. A partir de agora, minha agenda está lotada até o dia 7. Achei deplorável e pouco digno que ele resolveu fazer esse convite via imprensa."
Padre Roque e André Vargas romperam relações e provocaram uma crise interna no PT. Na edição desta terça-feira Folha, ambos deixaram isso bastante claro. O deputado acusou o grupo de Vargas de usar a máquina do partido para cooptar votos entre os filiados. A resposta acabou respingando na bancada de vereadores de Ponta Grossa, reduto de Padre Roque. Vargas disse que, por orientação do deputado, os vereadores estariam criando dificuldades administrativas para o prefeito petista Péricles de Holleben Mello.
A vereadora Selma Maria Schons disse que vai pedir explicação a Vargas na Comissão de Ética do partido. "Desafio esse rapaz a ver as votações e pronunciamentos na Câmara para ver que sempre estivemos ao lado do prefeito", disse a vereadora. Vargas disse que ao denunciar no Ministério Público o uso irregular de carros no Legislativo municipal, há um mês, Selma errou ao não alertar o partido.