Os três senadores paranaenses, Roberto Requião (PMDB), Alvaro Dias (PSDB), Osmar Dias (sem partido), além de Eduardo Suplicy (PT-SP), discutiram o assunto no plenário e criticaram a "invasão" da Polícia Militar.
Osmar Dias afirmou que o governador Jaime Lerner (PFL) mandou a PM invadir a Assembléia. "De um lado está o governador e alguns deputados. Do outro, todos os setores da comunidade", discursou Osmar. Segundo ele, a venda serviria para pagar as dívidas de cerca de R$ 15 bilhões do governo. O Palácio Iguaçu divulga que vai usar os recursos obtidos com a privatização para capitalizar o fundo previdenciário do funcionalismo público.
Roberto Requião foi mais incisivo. "Esse pessoal do governo do Paraná, que foi o sustentáculo do arbítrio no Estado, não perdeu a emborcadura. O hábito da repressão parece enraizado em seus usos e costumes", disparou. Requião disse que nem mesmo durante a ditadura militar viu-se tanta violência contra o Poder Legislativo. "A violência de Lerner e seus operadores contra a Assembléia deixou todo mundo indignado", arrematou o peemedebista. Os senadores paranaenses pretendem participar da votação, na segunda-feira.
O presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PTB), argumentou que solicitou o esquema de segurança (790 policiais) para evitar maior tumulto e confrontos. "Não quero ver ninguém ferido", disse.
O esquema de policiamento foi condenado pelos oposicionistas. A bancada de oposição e o bloco dito independente redigiram carta à presidência da Assembléia denunciando uma "intervenção militar no Poder Legislativo que não encontra paralelo nem mesmo nos mais árduos tempos da ditadura militar".
Os deputados disseram que compreendem as pressões que Brandão deve estar sofrendo, mas não concordam com policiais armados cercando o prédio do Legislativo.
Osmar Dias afirmou que o governador Jaime Lerner (PFL) mandou a PM invadir a Assembléia. "De um lado está o governador e alguns deputados. Do outro, todos os setores da comunidade", discursou Osmar. Segundo ele, a venda serviria para pagar as dívidas de cerca de R$ 15 bilhões do governo. O Palácio Iguaçu divulga que vai usar os recursos obtidos com a privatização para capitalizar o fundo previdenciário do funcionalismo público.
Roberto Requião foi mais incisivo. "Esse pessoal do governo do Paraná, que foi o sustentáculo do arbítrio no Estado, não perdeu a emborcadura. O hábito da repressão parece enraizado em seus usos e costumes", disparou. Requião disse que nem mesmo durante a ditadura militar viu-se tanta violência contra o Poder Legislativo. "A violência de Lerner e seus operadores contra a Assembléia deixou todo mundo indignado", arrematou o peemedebista. Os senadores paranaenses pretendem participar da votação, na segunda-feira.
O presidente da Assembléia, Hermas Brandão (PTB), argumentou que solicitou o esquema de segurança (790 policiais) para evitar maior tumulto e confrontos. "Não quero ver ninguém ferido", disse.
O esquema de policiamento foi condenado pelos oposicionistas. A bancada de oposição e o bloco dito independente redigiram carta à presidência da Assembléia denunciando uma "intervenção militar no Poder Legislativo que não encontra paralelo nem mesmo nos mais árduos tempos da ditadura militar".
Os deputados disseram que compreendem as pressões que Brandão deve estar sofrendo, mas não concordam com policiais armados cercando o prédio do Legislativo.