O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e os líderes partidários tentaram por cerca de três horas, mas não conseguiram chegar a um acordo sobre o reajuste salarial de parlamentares. Três propostas foram discutidas e devem ser votadas em plenário aindanesta quarta-feira (20). Segundo a Agência Brasil, antes de deliberar sobre o assunto, os deputados devem votar quatro medidas provisórias que trancam a pauta.
Grande parte dos deputados defende manter os salários nos atuais R$ 12.800, deixando para a próxima legislatura a decisão sobre o aumento.
Outra corrente defende a extinção dos chamados "acessórios" aos salários dos parlamentares, como a verba indenizatória de R$ 15 mil e o 14º e 15º salários.
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Sem acordo, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse na reunião que pretende levar todas as propostas ao plenário para que o conjunto de deputados decida o caminho a ser seguido. Ele anunciou que colocará em votação os seguintes itens: o fim da verba indenizatória de R$ 15 mil para despesas como combustível, aluguel de escritório e alimentação; extinção dos 14º e 15º salários pagos no início e final de cada ano; e por fim propostas de reajuste salarial para a próxima legislatura.
A reunião ocorreu após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ontem que barrou o reajuste aprovado pelas Mesas de Câmara e do Senado com líderes de cerca de R$ 12 mil para R$ 24.500,00 e determinou que a decisão fosse votada pelos plenários da Casa.