O deputado Edson Andrino (PMDB-SC) e o senador Magno Malta (PL-ES) estão questionando os rumos e a agenda de trabalho da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a evasão de divisas pelas contas CC-5 do Banco do Estado do Paraná (Banestado).
A Comissão ouviu nesta quinta-feira o deputado estadual Paulo Melo, presidente da CPI do Propinoduto da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que investigou Silveirinha e outros fiscais.
Apesar de acharem importante as informações da CPI fluminense, Andrino a Malta consideram que a audiência foi desnecessária, e quer bastaria o envio do relatório.
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"Há uma preocupação, minha e de outros deputados, com respeito ao resultado desta CPI. Nós apuramos aqui a maior lavanderia da história deste País, em termos de evasão de recursos e corrupção. E precisamos montar uma estratégia para irmos no foco. A presença do relator da CPI dos fiscais do Rio de Janeiro nessa audiência pública, na minha maneira de ver, é desnecessária", diz Andrino.
O senador Magno Malta também acha que esse tipo de depoimento poderia ser feito administrativamente, e que agora a CPI do Banestado precisa correr contra o tempo.
Para Malta, a CPI deveria dar prioridade à convocação das testemunhas, e chamar aqueles que já foram presos e estão indiciados, e fazer acareações.
O senador diz não entender o adiamento destes depoimentos. A próxima reunião da CPI está marcada para terça-feira, para ouvir os deputados estaduais Neivo Benaldin e Mario Sergio Bradock, presidente e relator da CPI da Assembléia Legislativa do Paraná que também investiga evasão de divisas pelo Banestado.
(Informações da Agência Câmara)