As novas penitenciárias de Ponta Grossa, Piraquara e Maringá vão ser administradas pelo governo do Estado e não por empresas terceirizadas, como vem sendo feito atualmente. A decisão foi anunciada ontem pela manhã após a reunião entre as equipes de transição do governador Jaime Lerner (PFL) e o do eleito Roberto Requião (PMDB).
A Penitenciária Estadual de Ponta Grossa já está com o processo licitatório - para sua terceirização - em curso, mas o mesmo deverá ser interrompido no próximo governo. A unidade será inaugurada na primeira semana de dezembro. A Penitenciária Metropolitana de Piraquara terá as obras concluídas no final do ano e a licitação nem será iniciada este ano.
Já a Penitenciária Industrial de Maringá será inaugurada apenas se as obras saírem dentro do prazo contratual, no segundo semestre do ano que vem. ''Cabe ao próximo governador decidir o que fará com estas penitenciárias. Eu apresentei minhas justificativas do porquê escolhi a terceirização. Mas não cabe a mim decidir'', disse José Tavares, secretário de Estado da Segurança e ex-secretário da Justiça no governo Requião.
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O vice-governador eleito Orlando Pessuti (PMDB), coordenador da equipe de transição de Requião, afirmou que a decisão inicial é a de suspender as licitações e deixar que o governo controle os presídios que estão sendo construídos. ''Requião quer o gerenciamento tradicional dos presídios. O poder público é o responsável pelos presídios do Estado. Ele não pode se ausentar de sua responsabilidade'', defendeu.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta terça-feira.