O número de laudos entregues pelos peritos criminais federais que atuam nas investigações da Operação Lava Jato já ultrapassa a marca de 1.750. Os dados levam em consideração o período de março de 2014 a março de 2019, mês em que a operação completou 5 anos de atuação.
A perícia criminal federal é a carreira da PF (Polícia Federal) incumbida de fazer análises científicas nos vestígios deixados em cenas de crimes e também em materiais apreendidos.
Os laudos da Lava Jato foram produzidos com base nos materiais coletados nas buscas e apreensões e também nas informações levantadas no âmbito de delações premiadas.
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A investigação já acumula cerca de 510 laudos sobre dispositivos de armazenamento de dados, como pendrives e discos rígidos. Outros 760 laudos versam sobre exames em computadores e celulares.
O acervo científico da Lava Jato tem ainda 230 laudos sobre patrimônio histórico, artístico e cultural, 180 sobre exames financeiros e contábeis, 30 sobre locais de internet, 11 sobre locais de informática e 16 sobre documentos de engenharia.
Com a análise científica dos materiais relacionados a possíveis crimes, os peritos verificam se os itens podem ser usados como provas materiais. Eles são obrigados, por lei, a manter isenção e equidistância das partes do processo, não podendo perseguir a condenação ou a absolvição dos acusados.
Durante os cinco anos de Lava Jato, mais de 6 mil itens foram analisados cientificamente pela perícia criminal da Polícia Federal. Pen drives (1.620), discos rígidos (1;039), telefones celulares (990) e computadores (741) são os principais elementos examinados.