Depois de nomear os derrotados de primeira classe do PT no seu ministério - os ex-senadores Aloizio Mercadante e Ideli Salvati e o ex-prefeito Fernando Pimentel -, a presidente Dilma Rousseff começou a acomodar outros que perderam a eleição. Só que, agora, no segundo e terceiro escalões.
Dilma assinou hoje a nomeação do ex-deputado catarinense Cláudio Vignatti para o cargo de secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais, comandada pelo petista Luiz Sérgio. Assim como ocorreu com os três colegas levados para o ministério, Dilma incentivou Vignatti a ser candidato a senador. Levou-o agora para uma pasta que funciona dentro do Palácio do Planalto, cuja atribuição é manter próximas à presidente as relações do governo com o Congresso.
Antes, Dilma havia acomodado outros dois petistas derrotados no governo. O ex-deputado José Genoino (SP) foi nomeado para um cargo de assessor especial do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o ex-deputado Carlos Abicalil (MT) para o posto de secretário de Educação Especial do Ministério da Educação.
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Nos próximos dias, Dilma deve pagar as promessas feitas ao PMDB, com nomeações de outros derrotados do partido. Entre eles, o ex-deputado Geddel Vieira Lima (BA), os ex-governadores Iris Rezende (BA), José Maranhão (PB) e Orlando Pessutti (PR) e o ex-senador Leomar Quintanilha (TO). Por enquanto, dos derrotados do PMDB, só o ex-deputado Colbert Martins (BA) ganhou um cargo, o de secretário Nacional de Turismo.